Começamos a gravar!! É impressionante a habilidade e o rigor do Ernesto, realmente admirável. Claro que nós já sabíamos disso, mas vê-lo trabalhando confirma de uma forma linda o que já sabíamos - o quanto o rigor é fundamental para a beleza delicada e precisa das gravuras dele.
Opa! Não entendam rigor como algo negativo, engessado ou autoritário. Cada vez nos convencemos mais de que ao artista e ao professor algumas das qualidades mais importantes são a generosidade e a gentileza. Rigor não é rigidez, é o compromisso com o que se quer e se acredita, exigência com os procedimentos, conhecê-los para usá-los a seu favor, ter liberdade para criar sem limitações... Estamos aprendendo mais com o Ernesto (e confirmando o que já acreditávamos) do que poderíamos imaginar.
No ateliê, goivas, placas de madeira, lascas, o som leve de marteladas, da madeira rasgando, das placas girando nos berços, do metal sendo afiado, o bulício do rolo em contato com a tinta, o cheiro da tinta e da madeira... o ateliê está se transformando!
Móveis e prateleiras se arrastando, paredes sendo redesenhadas, tudo que é vivo se transforma, afinal!
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